Eu e o pai andamos numa espécie de despique e/ou jogatana a que chamamos "Na próxima vida". Isto não é nenhum discurso pseudo-filosófico sobre reencarnação, muito longe disso. Trata-se apenas de uma brincadeira onde pegamos em coisas impossíveis de concretizar nesta nossa existência e que queremos que se concretize numa próxima, se existir.
Muito bem, o pai quer ser artista! Sim, ouviram bem, artista. Tipo daqueles que andam de terriola em terriola a cantar música pimba e aparecem na televisão a dançar como se não houvesse amanhã. Não podia estar mais longe do que ele faz agora e até lhe podia ter dado pra pior, só não me está a ocorrer o quê!
Ora eu sou mais modesta (cof, cof!) Só queria ser rica.
Opá não podre de rica como o Tio Patinhas que nada em moedas. Mas um tipo de rica que me desse poder de decisão, poder para mudar as coisas, poder para ajudar aqueles que estão longe, poder para abrir um caminho que me está negado agora.
Ou seja, eu não quero dinheiro pelo dinheiro, mas pelos caminhos que este abre. Ás vezes acho que assim o fardo seria muito mais leve.
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