"Hand full of nothing"; Blasted Mechanism
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Parafrasear a vida IX
"For the minute all you have is a hand full of nothing and a heart that's pulsing inside your chest."
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
LIVRITOS
Andei a comprar mais uns livros. Paguei-os eu, que os meus paizinhos não andam muito mãos largas. Acho bem, é para eu ver como vai ser daqui a uns anos, quando for eu a financiar a minha biblioteca.
Que está linda já agora, hoje vão me por mais umas prateleiras na estante, para aproveitar melhor o espaço e arranjar lugar para mais aventuras literárias. Tenho de por cá umas fotos, nem sei como não me lembrei antes.
Eu não gosto muito de falar dos livros que leio. Nem sei bem porquê, acho que tenho a ideia ingénua de que as histórias que escolho ler são escritas para mim, e que agora vivem na minha cabeça e só na minha! Para já coloco aqui as capas, depois, se me apetecer, volto e escrevo umas linhas sobre os livritos.
Foi o meu primeiro Miguel Sousa Tavares. E foi uma óptima estreia. Uma historia de amor, uma declaração a um amor passado mas sempre presente no coração do autor/narrador há já 20 anos.
Uma história, a narrativa de uma viagem ao deserto e dos dias lá passados. No deserto, onde impera o nada e que lá representa o tudo. O silêncio, tão perfeito e difícil de partilhar.
Uma história cheia de carinho, de amor, de saudade e de uma certa melancolia. Para a Cláudia. Apenas Cláudia, cuja estrela brilha longe, no Sahara.
Um quase romance esculpido à minha medida.
Ando sintonizada na frequência das lendas celtas. Se tivessemos dado mais destas coisas, quando eu tinha História, de certeza que tinha melhores notas.
Adoro estas coisas. A magia e a mistica das Highlanders. Uma belíssima história e uma saga a ler.
Dizem que este livro e o anterior não estão a ter muito boas vendas. não percebo porquê, merecem ser lidos.
Este é o primeiro livro da série Fever que dará, certamente, que falar. Nunca li nenhum livro com tantos monstros juntos. Um mundo obscuro, onde todos os gato são pardos e o mistério espreita a cada porta. De cortar a respiração mas com humor.
Acaba sem que nenhuma das perguntas seja, devidamente, respondida e deixando novas questões suspensas no ar.
Nós ficamos meios atordoados, ansiando pelo proximo volume.
Estes dois ainda não li mas esta série merece atenção. Tem todos os ingredientes de um bom romance policial e ainda umas pitadas de algo mais.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Parafrasear a Vida VIII
"A maior parte do tempo, porém, o que nós partilhávamos era o silêncio. E isso eu aprendi contigo, porque não sabia. Para mim, o silêncio era sinal de distância, de mal-estar, de desentendimento. Ao princípio, quando ficávamos calados muito tempo, eu sentia-me inquieta, desconfortável, e começava a falar só para afastar esse anjo mau que estava a passar entre nós.
Um dia tu disseste-me:
- Cláudia, não precisas de falar só por vamos calados. A coisa mais difícil e mais bonita de partilhar entre duas pessoas é o silêncio."
Miguel Sousa Tavares in "No teu deserto"
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Praia (muita), bronzeada (pouca)
Eu já estou como à outra, sou meia albina. Eu bem tento ter aquela tez bronzeada mas ela não vem e eu estou prestes a desistir. Ontem fui com a Tó à praia. Foi tudo muito divertido, tirando a tardada a jogar raquetes à beira-mar. Na altura foi giro e até achei que tinha jeito para a coisa, mas, agora, olhando para trás devia é ter estado sossegadita na toalha à sombrinha. Tenho uma insolação nas costas que não me aguento!
Agora é de vez, mais vale branquela e saudável do que esturrada e cheia de dores. Nunca mais me vou queixar.
E para quem me pergunta se estive mesmo quinze dias no Algarve, porque não parece nada. Sim, estive lá. Se estou branca não tenho culpa, é genético! Por isso não me chateiem.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Tecnomanias
Estraguei a porcaria do meu I-Pod. Ainda hoje à tarde estive a ouvir música e arrumei-o e tudo. Mas agora tentei ligá-lo e pimba não dá sinal de si. Nem uma mísera luzinha, nem carrega ligado ao computador, nicles. E o que me deixar fula é que a porcaria do bicho nem 2 meses tem, comprei-o nos meus anos!
Eu já desconfiava, depois do que tem acontecido cá por casa. O telefone fixo ficou mudo, a net pifou, o meo deixou de funcionar, o meu telemóvel não carregava, enfim uma panóplia de coisa deixou, simplesmente de funcionar.
Eu repelo tecnologias. Na minha mão, acabam por se estragar, é limpinho!
Buçaco
Com o verão chegam também os piqueniques em família. Costumamos ficar pela praia, mas domingo último fizemos uma incursão ao Buçaco. Foi muito divertido, o antigo palácio, agora hotel de 5 estrelas, é um sonho. Deve ser caríssimo!
Depois do almoço fomos explorar as redondezas. Enfim, eu queria subir ao miradouro, mas não sabia onde me estava a meter. Aquilo é alto.
Apesar de tudo valeu a pena. A vegetação ainda meio em estado selvagem lembra-me muito Sintra, mas sem todo o caracter mágico que a governa.
A paisagem no cimo da Cruz alta é deslumbrante, mas vão de carro que ir a pé por escadarias íngremes é muito cansativo. 8 km não, de todo, brincadeira.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Heat
Ninguém gosta dos dias de chuva torrencial porque tem de ficar em casa o dia todo, só um maluco ia enfrentar o tempo desses, mas o oposto também não é nada bom.
Estes dias de calor não me deixar fazer nada, deixam-me mole e sem vontade própria. Nem de bicicleta posso andar porque assim que abro a porta levo com aquele ar saturado e até me dá tonturas.
Os saudosos dias de Primavera sempre foram os meus preferidos!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Na próxima vida..
Eu e o pai andamos numa espécie de despique e/ou jogatana a que chamamos "Na próxima vida". Isto não é nenhum discurso pseudo-filosófico sobre reencarnação, muito longe disso. Trata-se apenas de uma brincadeira onde pegamos em coisas impossíveis de concretizar nesta nossa existência e que queremos que se concretize numa próxima, se existir.
Muito bem, o pai quer ser artista! Sim, ouviram bem, artista. Tipo daqueles que andam de terriola em terriola a cantar música pimba e aparecem na televisão a dançar como se não houvesse amanhã. Não podia estar mais longe do que ele faz agora e até lhe podia ter dado pra pior, só não me está a ocorrer o quê!
Ora eu sou mais modesta (cof, cof!) Só queria ser rica.
Opá não podre de rica como o Tio Patinhas que nada em moedas. Mas um tipo de rica que me desse poder de decisão, poder para mudar as coisas, poder para ajudar aqueles que estão longe, poder para abrir um caminho que me está negado agora.
Ou seja, eu não quero dinheiro pelo dinheiro, mas pelos caminhos que este abre. Ás vezes acho que assim o fardo seria muito mais leve.
Muito bem, isto anda um bocadito parado de mais não? E eu estou de férias, imagine-se quando o malfadado mês de Setembro chegar.
Beeemm, o que interessa agora é dar a conhecer os maravilhosos livros que eu andei a vasculhar nestas últimas semanas. Devo dizer que foram todas boas escolhas e que não me arrependo de ter gasto o meu dinheirinho em nenhum deles. Eu queria falar um pouquito sobre eles, se não se importassem.
Este livro é sobre histórias matemáticas. Pois, há muito boa gente, gente adulta e crecida que ainda se sente traumatizada com a Matemática. Aquele bicho horrível que nos vem atormentar com números, equações, incógnitas, derivadas e outros problemas de diversas formas e feitios. Mas, porque há sempre um mas, eu gosto de matemática. Gosto, pronto. A Matemática tem um mundo só dela em que o raciocínio domina. Pode ser dificil adaptarmo-nos a esse mundo, contudo ele está cheio de aventuras maravilhosas para contar. Este livro é composto por essas histórias. Pequenas histórias matemáticas que nos farão ver as coisas de outra forma.
Nem ha muito a dizer, há livros que nos deixam marcas, que nos ensinam e nos fazem ver a realidade de outra forma,este é um desses. Tem magia e lendas celtas e é também por isso que se torna tão especial.
Recomendo a todos.
Recomendo a todos.
Li mais alguns livros mas não me apetece muito falar sobre eles, por isso, deixo só as capas.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Regresso
Olá, voltei.
Eu bem disse que as ferias eram curtinhas, souberam a pouco mas deu para descansar e carregar energias. Basicamente, foi uma semana só a dormir, ir a praia, comer e dormir outra vez. Li imenso e comi muitos gelados e bolinhas de Berlim. O mar estava um espectáculo, mesmo ao meu jeito.
Só o bronze é que não quis aparecer, continuo uma versão copinho de leite levemente torrado. É a minha sina. Tudo lindo, bronzeado, com uma cor saudável e eu continuo branquela, branquela como no pico de Inverno.
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